A qualidade de vida no trabalho não é mais um diferencial, mas sim uma exigência de mercado, pois a empresa que não estiver com pessoas em primeiro plano, dificilmente torna-se competitiva no mercado.
Enquanto as organizações preocupam-se em ser mais competitivas, produzindo mais e melhor a custos menores, os empregados buscam no interior das empresas onde trabalham a compensação do estresse causado pela busca frenética de resultados.
Segundo Limongi França (2007), o atual contexto social e econômico caracteriza-se por demandar de quando parte das empresas uma crescente atenção com seus ativos intangíveis.
A qualidade de vida no trabalho não decorre apenas do salário acima do mercado, e sim resulta em tratamento humano, da gentileza, da leveza nas relações. Não se pode esperar qualidade no desempenho de pessoas que carecem de qualidade em seu próprio trabalho.
A qualidade de vida no trabalho se apresenta como uma preocupação do homem deu-se inicio da sua existência, com objetivo de facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de suas tarefas. “O conceito de qualidade de vida engloba vários aspectos como físicos, ambientas e psicológicos do local de trabalho” (CHIAVENATO, 2004).
No Brasil, a preocupação com a qualidade de vida no trabalho, surgiu mais tardiamente, em função da preocupação com a competitividade das empresas num contexto de maior abertura para importação de produtos estrangeiros e na esteira dos programas de qualidade total.
Muitos são os conceitos de QVT entendidos por autores da Administração, mas pode-se entender qualidade de vida como satisfação e bem-estar com relação ao local de trabalho.
Qualidade de vida no trabalho trata especialmente do bem-estar do que os trabalhadores entendem que os cargos representam uma fonte de renda e principalmente um meio de motivação para o bem-estar de cada um deles.
A qualidade de vida no trabalho tem sido utilizada como indicador das experiências humanas no local de trabalho e do grau de satisfação das pessoas que desempenham o trabalho. O conceito de qualidade de vida implica um profundo respeito pelas pessoas. Para alcançar níveis elevados de qualidade e produtividade, as organizações precisam de pessoas motivadas, que participam ativamente nos trabalhos que executam e que sejam adequadamente recompensadas pelas suas contribuições. A competitividade organizacional – e obviamente, a qualidade e produtividade – passam obrigatoriamente pela qualidade de vida no trabalho.
Referências:
DE AZEVEDO, Mércia Maria Nascimento; DE AZEVEDO, Stephen Nascimento. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DOS EMPREGADOS DA AZEVEDO METAIS. Monografia de Administração, 2007.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi; ARELLANO, Eliete Bernal. As pessoas na organização – Qualidade de vida no trabalho. 7ª edição. São Paulo: Editora Gente, 2002.
MARRAS, Jean Pierre. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS – DO OPERACONAL AO ESTRATÉGICO. 11ª edição; Pág. 31 São Paulo: Editora Futura, 2005.
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